MEU DEEEEUS, TÔ DOIDA!!!

Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...NÃO É POSSÍVEL!!
Depois daquela conversa com o Bruno..eu tô vendo UM MONTE DE COISA que remetem à conversa !!!
Primeira vez, hoje, na aula de português. Vou até colocar o poema:

Soneto da perdida esperança

Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.

Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.



Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não?Na noite escassa

com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.

Certo....Todos que lêem isso se perguntam-se (erro voluntário) o que tem a ver?
Bom, eu vou colocar o que nós entendemos em grupo sobre o poema:
As duas primeiras estrofes demonstram a perda do sentido da vida. O bonde era seu porquê de viver. Ora, o bonde é um objeto mecânico, que faz sempre o mesmo caminho, todos os dias, e ele perdeu esse bonde, ou seja, ele perdeu a rotina. A rotina em si era o seu 'conforto', o que controlava a sua vida, sem ela, ele perdeu um sentido do que fazer da sua vida, ele não faz nada. Ele volta pálido, porque a perda do bonde é a perda mental da vida dele, ou seja, espiritualmente ele está morto.
A ladeira lenta, não existe. Quem é lento é ele, (hipálage) que sobe a ladeira onde se cruzam todos os caminhos, ou seja, a vida dele. A vida é um caminho só, que pode ser feito de várias maneiras diferentes, mas que no fim é o mesmo trecho, a mesma direção.


O drama e a flora, são o princípio e o fim da vida, sendo o drama do teatro = ação, e a flora como o renascer. (Essa parte me ficou confusa).

As últimas duas estrofes não têm muito a ver com a minha história. ADIANTE!

Hoje, enquanto adiantava (MELDELS) as lições de francês, Montesquieu escreveu isso no seu autoretrato : "Não tendo até esta hora nem comandante nem mestre forçado, eu andei para no passo que eu quis. Isso me envolveu e me tornou inútil aos serviços de outrem, e isso me fez bem somente a mim: e para mim, foi necessário forçar esse natural pesado, preguiçoso e ocios [...]."

Tá, e isso, que tem a ver?
Cara, ele é muito foda, pq NUNCA ele precisou de NINGUÉM para saber o que pensar, saber refletir, ele sempre soube como agir e como criticar (bem e mal) as coisas.
E eu realmente precisava saber essas coisas. Saber criticar a mim mesma, porque no fundo eu saberia de verdade se música é minha vocação. Saber criticar a mim mesma sem precisar a base alheia. Isso que eu precisava!!



















Essa imagem não é pq eu gosto de mulheres nuas, mas como a Luana disse, as roupas não nos deixam enxergas as pessoas como elas realmente são. (Não só as roupas né..)

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