Medo...


É natural até, medo de perder aquele que a gente ama.
A gente se sente tão pequeno e tão impotente. Pq não é mais a gente que manda, nem a outra pessoa, mas sim o coração dela, ele vai aonde ele se achar melhor.
Tantos casos ao nosso redor, de pessoas voláteis, que traem seus compromissos, tanto de amizade como de namoro e casamento. Tão levianas, que não sabem respeitar e ter responsabilidade de levar uma outra vida ao lado da sua, que não desejam isso para si, quando na verdade ter um relacionamento sério é mais ganhar do que perder.
Eu concordo plenamente com o Bruno quanto ao relacionamento aberto. Todas as suas vontades, tanto físicas quanto emocionais estão voltados a uma só pessoa, não acredito que vc precisa de outras para se satisfazer. Você cresce muito mais ao lado de alguém que caminha sempre do teu lado do que alguém que vc se encontra uma vez ou outra.

Por que não rolou na Unesp?
Não foi só falta de comunicação. Sim, eu errei da minha parte, tá bom.
Mas imagina. Eu acho que foi até melhor não ter rolado. Pq ia parecer que eu nao fui pra lá pra conhecer o prédio novo (e o teatro que eu queria) ou conhecer a turma dele. Ia parecer que eu fui pra lá só pra acontecer e usar o espaço deles pq não rola nem em casa nem ir em motel.
Melhor foi então. (Valeu Sara pela chave...mas nem foi dessa vez).

E tem essa do seu companheiro ser seu amigo também. De que adianta vc ficar com alguém que não liga pra vc e pros seus problemas? É só sexo mesmo.
Com o Bruno, eu sei que eu posso ser eu mesma ou ter outras facetas, que ele sempre vai me ver do meu jeito verdadeiro. Eu sei que posso contar minhas dúvidas, tristezas ou até coisas bobas. Contar meu dia para ele, que mesmo que ele não possa acrescentar nada além dum sorriso (irônico ou não), esse sorriso já me basta.
Hoje depois do Sábado Cultural, eu tive tanta vontade de contar pros meus pais como foi, o que tinha rolado, que eu tinha visto o Jackson e a Simone com a Ari, mas eles não ouvem. Eles não querem ouvir. Só perguntaram se tinha sido tudo bem. E quando eu contei uma coisinha sobre a percussão eles já tinham parado de prestar atenção.
A mesma coisa ontem. Eu queria contar como tinha sido na Unesp pra eles. Quando eu falei do Gustavo pra minha mãe, ela deu uma de perdida e encerrou o assunto.
Então, não é que só sobra o Bruno, justamente o contrário, ele veio pra que eu pudesse contar as coisas pra ele.

"Quem melhor conselheiro e bom amigo
Que o marido que a alma m'escolheu?" (Primo Basílio)

A gente conversa tanto, e é tão bom. Estar deitada ao lado dele, poder olhar nos olhos e falar sobre tudo, ou nada. E até cochilar HAAAAAAAHAAAAAAAAAAHAAAAAAAAAAA XD

Saber das experiências, perguntar coisas bobas, e CONTAR PIADAS DO RELAM.
É isso que é a base mesmo da relação, é uma amizade profunda, sem 'fica-chato', sem pudores e tendo a procura do bem em comum, cada um do seu lado e com o outro ao seu lado.
Eu até me EMOcionei (que pecado) uma hora que ele tava contando acho que sobre a avó dele, que ela tá começando a aprender a ler e ele se sente mó bem quando ajuda ela nas lições.
TÃO LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

As vezes lembrando de certas coisas que ele faz, eu sinto vergonha, mas quando eu lembro o quanto ele quer cuidar de mim e o quanto eu posso retribuir, eu logo penso: MANO, meu namorado não é só mais um bosta, sabe? Ele realmente gosta de mim! Nao! Ele ME AMA!


O problema...





É que eu também amo ele.

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Tédio


Era pra eu estar alegre, ainda estou de férias. Mas se pensar bem, eu tinha 6 livros pra ler, terminei 1! (Le Neveu de Rameau, o último que comecei e o primeiro que terminei).
E tinha mais o trabalho da Lívia, e a cena de francês. Isso não ocupou muito meus dias.
Segundo que não adianta muito eu ter férias, o Bruno ta fazendo milhares de coisas além da faculdade, ou extensões, então a gente só se viu duas vezes, exatamente a mesma quantidade quando os dois estão estudando. (Ou ele estudando, pq eu só finjo).
E nem tô a fim de ir na Virada. Ano passado foi divertido, fui eu, Simon, Julio e Giovana e Vitor (uhauhauhauahua) fomo lá no sesc que tinha samba de roda. Foi divertido.
Mas acho que pelo fato dos meus pais sempre falarem pra gente voltar as 22 jah me desanima.
Esse ano não achei nenhuma banda que eu gostaria de ver. Tem umas atrações legais de grupos circenses franceses (ano do Brasil na França!) mas é tudo na rua, não tem lugar específico, e se tem, é tudo mó tarde, nem rola eu ficar.
É horrível ouvir o Bruno falar com a maior convicção que vai virar, e eu nem poder pensar nessa possibilidade. Teve um ano que teve show aqui no museu e meu pai foi às 3-4 da manhã, eu lembro que eu tava no computador. Era um show de bandinha brega, mas ele foi pq tinha alguém que ele curtia. Devia ter ido junto ¬¬.
E mesmo pra fazer tantas coisas eu tô sem vontade. Tô me aquecendo normal de manhã, tô aprendendo DnB... Mas aí quando eu vi que o Bruno vai com uma galera, eu entrei na programação da Virada. Quanto mais eu via mais eu ficava sem vontade.
Acho que é porque eu SEI que vou perder coisas realmente legais que poderiam aumentar minha curiosidade e minha bagagem. Ou também porque exatamente não tem quase nada que eu goste. E se eu gosto meus pais nao deixariam eu ir.
Acho que é o mesmo quando me falam que vai rolar festa. Nem me animo muito pq sei que meus pais vão enxer o saco. Ela é sua amiga? Ele é seu amigo? É muito longe? Quem te traria? É pra levar presente? Não, você não vai.
Eu só vou em festas que dá pra chegar em 15 mins, de amigos master-íntimos, que meus pais conhecem os pais (nem conhecem o aniversariante) e sempre levo qualquer tralha que minha mãe me obriga a comprar sendo que o cara nem quer nada.
É isso que vai me desgastando a medida do ano. Todo começo de ano eu acredito que posso melhorar, posso estar bem para os outros,mas isso nunca acontece pq o que está em volta de mim parece não querer se mexer, como rochas antigas que ninguém conseguiu tirar do caminho. Chega em novembro/dezembro me sinto um porre.
Mas se eu ver por outro lado, eu to super animada pra conhecer a Unesp, pro Sábado Cultural e pra Feira do Estudante. Tudo que está ao meu alcance e posso. Quando eu vou realmente poder mandar em mim? Não será com 18 anos, com certeza. Eles vão inventar qualquer desculpa, como 'Voce não traz dinheiro pra casa ainda'. Qualquer coisa do gênero, que eu não vou ter vontade de argumentar contra pq eu sei que vai ser totalmente inutil e vou gastar meu tempo que poderia estar lendo um livro ou (saindo) tocando. Aff se for pra criar filhos assim é melhor nem ter.
Poxa, todo ano a So e o Mauro vão, fazem milhões de coisas e nunca acontece nada (o Mauro pode até ser assaltado, mas nunca que ele tenha me falado que tenha sido numa Virada).
E às vezes por sentir que não vou poder participar, eu me sinto tão distante que eu tenho medo de perder o Bruno.
Por não tentar lutar mais, por não tentar me colocar entre o que eles querem e o que eu quero. Tenho maior medo de que ele me ache inútil e boba. Ou sinto que eu não estando lá, poderia estar, poderia estar feliz ao lado dele, que também estaria feliz ao meu lado. Mas nada disso importaria, eu estaria em casa, na minha cama, pensando nisso, e não poderia fazer NADA. Só imaginar. Apenas sonhar e rezar para que a noite passasse rápido e ele se recuperasse da noite que teve. Isso é meio egoísta da minha parte.


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Eu te amo....


Pode ter certeza, que esses três meses não teriam sido a mesma coisa se eu não estivesse ao teu lado.
Pode ter certeza, que esses três meses seriam vazios, sem alma e sem energia, só a presença corporal.
Pode ter certeza, que meu amor por você é o mais sincero, mais profundo e o melhor que eu pude entregar a alguém até hoje.

Pode ter certeza, que nunca amei igual e não amo ninguém além de você.
Pode ter certeza, que meu coração bate mais forte quando te vê.
Pode ter certeza, que mesmo me controlando, meu corpo ainda quer mandar em mim.
Pode ter certeza, que a minha vida agora tem um sentido: o sentido de viver para te ver.
Pode ter certeza, que sempre que você precisar, eu vou estar aqui para te ajudar, como amiga e como senhora do seu coração.
Pode ter certeza, que eu nunca vou soltar sua mão.
Pode ter certeza, que minhas dúvidas nunca vão ser maiores que a certeza do amor que tenho por você.
Pode ter certeza, que te amar nunca me é uma perda de tempo ou um desgaste, é justamente acrescentar mais vida e mais energia no meu corpo e alma.
Pode ter certeza, que eu nunca vou brigar com você por algo fútil.
Pode ter certeza, que eu vou ser muito exigente com você.
Pode ter certeza, que eu vou querer sempre o máximo de você.
Pode ter certeza, que eu vou te pedir que destrua as barreiras que tinha, ultrapasse seus limites.
Pode ter certeza, que eu nunca vou pedir menos do que eu mereço.
Pode ter certeza, que eu nunca vou te entregar menos do que você merece.
Pode ter certeza, que eu vou chorar muito no seu colo.
Pode ter certeza, que você poderá chorar muito no meu colo.
Pode ter certeza, que eu não páro de pensar em você, nem um segundo do meu dia.
Pode ter certeza, que eu sou apaixonada por você.
Pode ter certeza....que

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É ou não é???

Leiam isso e vejam mesmo se o Rousseau não é emo:

"Me sentant affaiblir, je devins plus tranquille et perdis un peu la fureur des voyages. Plus sédentaire, je fus pris non de l'ennui, mais de la mélancolie; les vapeurs succédèrent aux passions; ma languer devint tristesse; je pleurais et soupirais à propos de rien; je sentais la vie m'échapper sans l'avoir goûtée; je gémissais sur l'état où je laissait ma pauvre Maman, sur celui où je la voyais prête à tomber; je puis dire que la quitter et la laisser à plaindre était mon unique regret."

"Me sentindo enfraquecer, eu fiquei mais tranquilo e perdi um pouco a fúria das viagens. Mais sedentário, fui pego não pelo tédio, mas pela melancolia, os vapores sucederam as paixões, ma languer(?) virou tristeza, eu chorava e suspirava por nada, eu sentia a vida me escapar sem tê-la experimentado, eu gemia ao ver o estado em que eu deixava minha pobre Mamãe, sobre aquele aonde eu via quase caindo, eu posso dizer que deixá-la e deixá-la a reclamar era meu único erro."

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Rousseau - outra vez?

Mesmo que eu seja realmente severa com a crítica que tenho sobre a autobiografia de Rousseau (Les Confessions), eu admito que ele escreve muito bem, tanto que leio meio livro sem parar. Hoje terminei o 5 e amanhã começarei o 6.
E por incrível que seja, consegui encontrar 2 semelhanças entre nós dois. O QUE É DEMAIS, PRO TANTO DE EMO QUE ELE É.
A primeira, é que ele é apaixonado por música. Não sei em que grau, mas a ponto de querer dar aula sem saber ler, suponho que ele REALMENTE goste. Mas todas as peças e obras que ele menciona...Bof, legal cara, nunca ouvi falar, então....Ele menciona acho que uma vez Bach. Até no Primo Basílio, o senhor Queirós menciona mais de três músicos importantes, dois sendo Bach e Chopin, o terceiro não lembro mesmo.
Eu daria aula de musicalização infantil. HAHAHAHA, tadinhas das crianças!

E a segunda, um pouco mais pronfuda, é que ele também não consegue escrever um ensaio, uma dissertação ou qualquer outro texto fechado entre quatro paredes. Ele diz que precisa sair e ver a rua, ver as árvores, a agitação das pessoas para realmente poder fluir em idéias. Ou as idéias fluirem nele. BOM..
E é verdade, quando eu estou em casa a semana inteira, dificilmente consigo escrever um texto aqui. Mas hoje, como eu fui no dentista e depois na FPA, dai tive que voltar a pé também. E vi tanta coisa, pensei em tanta coisa, e além do mais não estava com fone, então pude observar muitas coisas, e não cheguei tão cansada em casa, apesar do calor e da caminhada até a faculdade, e quando eu estou com meu fone sim!
É bonito às vezes ver o sol queimando sua cabeça, desviar dos pedreiros nojentos ou pular pelas poças de água do vizinho.

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"E sem o amar, sentia ao pé dele como uma fraqueza, uma dependência e uma quebreira, uma vontade de adormecer encostada ao seu ombro, e de ficar assim muitos anos, confortável, sem receio de nada." (O Primo Basílio).


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Rousseau - Algo de útil


Finalmente algo que li de Rousseau na autobiografia que eu concordo. Mentira, algumas eu achei bonitas, mas nenhuma que eu realmente acreditasse que ele tava falando algo de verídico ou que ele realmente acredita.
Tava voltando da Feeling no ônibus, daí li esse trecho:
"Quando a gente sente realmente que o coração (do outro) fala, o nosso se abre para receber seus problemas (épanchements?), e jamais a moral de um pedagogo valerá a bagunça afeituosa e terna de uma mulher sensata por quem a gente sente apego."
Esse dia me foi realmente útil, pq primeiro que eu levei o Rousseau pra ler em vez de levar meu fone ou não levar nada e ficar com o cérebro vagando pelas imagens passadas (não que seja ruim). E fui lendo no ônibus pra ir pra V. Mariana, no CCSP e na volta da Feeling. Li bastante até! Acho que já tô no meio do 5º livro!Certo...depois me encontrei com o Bruno..nossa, a peça de dança foi realmente interessante.Não foi uma apresentação comovente, mas foi realmente de estudo, tantos pros artistas quanto pro público. Admito que essa peça não é direcionada a todos os públicos. (Meu irmão não entenderia NADA por exemplo.)
Segundo que toda a pesquisa dos bailarinos e dos músicos, tava tão centrada, tão neles e tava tão difícil conseguir entrar no universinho, que eu fui entender algumas coisas só no fim mesmo.Depois a gente discutiu alguns aspectos (ou não né) sobre a apresenta, fomos pra Paulista vagar e achar qualquer lugar pra comer.

[Aqui tem uma profunda reflexão sobre viver junto que eu não quero contar, caso o Bruno leia, eu quero contar ao vivo].
E depois que voltei da Feeling, voltei lendo. E tive um sentimento de satisfação tão grande de poder me contentar com coisas ao mesmo tempo simples e ao mesmo tempo bobas e de dífícil alcance à maioria da população. Poder ler um livro (se é que se chama de livro a autobiografia do Rousseau...Só emprego esse nome pq eu respeito os editores e pessoal da capa...), depois chegar em casa,ver um filme sobre um casal de amigos que tentam batalhar pra sobreviver, ele com música ela ajudando ele e trabalhando de faxineira, realmente me deixou tão contente. Poder ver outros artistas mostrarem suas pesquisas e me inspirar deles para coisas futuras, isso é tão bom de vez em quando, dá uma vontade de viver.
Sobre o que o Bruno falou sobre a chuva de informações. Tadinho, se ele soubesse como é L.Ele até fexaria a boca, mas como o M. Roy disse: Não é só o fim do ensino médio, mas também o começo do ensino superior. Logo, ele exige da gente um nível tanto médio quanto superior. Pra exigir isso, a matéria dele tem de ser desse nível também. E a chuva de informações acho que também é um aspecto tanto de humanas quanto de biológicas (exatas não sei!).Mas não sinto tanta vontade de conhecer tudo o que me dizem que UM ALUNO DE L TEM QUE CONHECER.Eu pesquiso aquilo que me interessa ou que sei que será útil pro meu futuro, ou por curiosidade. Mas saber sobre os velhos e bons filósofos, conhecer Freud...Não, thanks.E se ele diz que tem chuva de informações, bom que já estarei preparada pra saber selecionar o necessário e útil.
"E eu tenho medo de que eu me despeça de você e nunca mais te veja."



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O Girassol



















O Girassol
Ira!
Composição: Edgard Scandurra



Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...
Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...
Você é meu sol
Um metro e sessenta de cinco
De sol
E quase o ano inteiro

Os dias foram noites
Noites para mim...

Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver...
Como eu sou um girassol
Você é meu sol...(3x)

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...
Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...
Morro de amor
E vivo por aí
Nenhum santo
Tem pena de mim...

Sou agora
Um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer...
Como eu sou um girassol
Você é meu sol...(4x)

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Dar valor



Há dois momentos que a gente sabe que ama alguém

- Quando estamos com ela e nos sentimos totalmente amados.

- Quando estamos com medo e preocupados e não paramos de pensar nela.

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