Continuação....

Eu achei que não ia terminar hoje, mas não vou ler mais o Joueur D´Échecs.

Antes de qualquer coisa..PARABÉNS MAURO!! TO SUPER FELIZ POR VC E PELO ACHILLES!! TD DE BOM! E sim, eu gostei de Eu Te Amo, Cara..eu quero muito um marido daqueles pra mim!! *-*



Tá..continuando..Eu dei minhas primeiras tentativas de me divertir mais neste dia.
Eu tava assistindo Escolhinha, normal, e o Homero Ponta tá aparecendo bastante esses dias(a fonte das minhas piadas). Daí eu peguei o máximo de informação possível e quando acabou o programa eu fui correndo contar a piada pro meu irmão. Só que eu não contei só falando, como sempre. Eu realmente interpretei a cena dele! "Pq eu nasci ator e eu vou morrer ator!"..No meu caso, pq eu nasci atora e eu vou morrer atora! (não atriz...atriz é profissa, eu, mero amadORA...auhauhaauhuaa, inventei agora, muito booooa)
Eu imitava ele direitinho (no máximo que eu conseguia), não só contava: Ah, ele foi pra frente e disse: blabls..Eu ia na frente e falava a fala fosse o Magal fosse o Homero Ponta. HAUHUHUAHAU, foi divertida a piada, tenho que contar pro Bruno!



Mas não é tão simples. Houve um processo de remasterização da minha cabeça ANTES de ter vontade de fazer a cena pro meu irmão. Primeiro pq eu fui na dança, e teve o exercício de começar pelo chão, com pequenos movimentos das articulações dos dedos, que ia pros braços, costas, bacia, pernas e pés. Eu nunca cresci tanto (esse ano) nesse exercício. O problema é que às vezes eu abria o olho, não era nem pra ver se tinha alguém perto, era por abrir mesmo. Uma hora eu tava 2 metros longe da onde eu tinha começado, eu tinha rolado exatamente 2 metros. É pouco se vc mede a distância, mas ir pelo chão, procurando diversas formas de virar o corpo, sem abrir os olhos e se concentrando no andamento da música, esses 2 metros parecem 2 kilômetros. É toda uma pesquisa que deu certo, (será pq a Jaine e a Karina não foram? O Paulão também não\o/) e toda uma necessidade dessa pesquisa.
Claro que ela não veio assim pelo acaso. Depois, nós jogamos aquele jogo de imitar o outro dentro de um tempo, que exige memória e coordenação, pq o ritmo aumenta a medida que as pessoas saem. Eu fiquei nas finalistas, não gosto muito, pq parece que eu sou a fodona, sendo que eu não tô lá pra mostrar que eu sou essa pessoa, tô lá pra brincar, seriamente, mas tô lá pra relaxar, pra espantar meus fantasmas e meus problemas. Seu Gusmão disse que não é um refúgio, de certo modo é, mas não deve virar o centro das suas necessidades. Tem que tirar o máximo de proveito para levar pra vida, não para guardar só pra si. Acho que é isso que ele quis pôr quando disse que não é um refúgio, e eu achava totalmente o contrário.





O bom é que eu não espero nada de lá. Eu espero só ter uma aula boa. Mas não espero fazer amigos super legais que vao me acompanhar pro resto da vida, nem esperei conhecer alguém tão maravilhoso que realmente tá me seguindo agora. Eu fui numa sussa, sem ficar pensando no que poderia acontecer nem deixar a ansiedade me comer, como na maioria das vezes acontece.
E o bom de não esperar nada, é que se for normal a aula, vc se satisfaz. Se for ruim, vc não fica triste, pq não esperava que ela seria boa. E se for boa, vc fica super feliz pq esperava uma normalidade e foi além do que imaginava!



Às vezes eu me sinto muito distante do pessoal da classe, principalmente esses dias.Tantas coisas que eles se importam e que são tão efêmeras!
E acho que eu me acostumei mal com o Bruno, pq ele é totalmente sem pudores em todos os assuntos.Ele acha normal muitas coisas, e não julga outras pq tem consciência da sua posição par rapport à situação. Mas infelizmente as pessoas não são assim, ele é um em um milhão. (É por isso também que eu amo ele).Quando eu converso com o Cauê e ele quer fazer piadinhas maliciosas, eu simplesmentenão vejo graça, nunca vi.
Ele me contando que tinha 9 fotos de leão em várias posições e já podia fazer uma playboy (o leão reiva da selva).
Sinceramente, isso não fuciona comigo.
Sexo é natural, mas a banalização dele pela figura feminina não. (É por isso que eu tô com medo de ver a peça sobre o lado obscuro do sexo feminino no ccsp).
E muitas outras coisas, inúmeras, que com o Bruno eu falo numa boa, às vezes eu esqueço, acabo falando pra outros e eles não pensam tão amplamente ou indiferentemente. (Bom, segundo o autor de Joueur d'Échecs, uma pessoa que é centralizada em um só tema pode ser totalmente fechada para os outros mas vai além dos limites naquilo que se especializa e pode quebrar barreiras).



Tá, que mais tenho pra falar...


Ah sim, sobre o moço no ônibus. Eu tava pegando o Maria Estela, saí correndo quando eu vi o motorista fechando a porta, ele falou que tinha acabado de chegar. Daí eu era a primeira na fila né. Chegou um cara do nada, entrou do meu lado e gritou se passava pela Lins. Quando ele desceu, ele sorriu e riu pra mim, e eu ri de volta, olhando pra ele também. Foi tão simples, e tão bobo, mas valeu tanto a tarde (que eu tinha quase perdido por ter errado o sentido DE NOVO quando fui pro ccsp). No fim ele não pegou o mesmo ônibus.
Mas ele era daquelas pessoas que sorriem pra vida, que nem a Sah, pq eu vi ele subindo e ele sorriu do mesmo jeito pruma pessoa na frente que tinha esbarrado e pedido desculpas.São essas pessoas que tornam nossa vida mais brilhante. Pequenas intervenções na vida de desconhecidos são bem-vindas.



Ah, e com isso (o fato de ter errado o sentido no metrô) eu percebi que eu tô extremamente avoada...Extremamente...mais do que o normal! Uns falam que é paixão..mera desculpa, no começo do namoro eu estava super normal. Eu ainda acho que é a gripe suína, mas segundo o Cauê a gente é imune por causa das bananas (uahuahuauahua)
Mas eu tô realmente desconcentrada em tudo o que tô fazendo. Eu sabia que tava no sentido errado e mesmo assim entrei no trem, voltei, normal, daí uma hora não sabia que lado tinha que descer, minha mochila prendia nas pessoas à medida que eu avançava. Eu não tava conseguindo ler nada prestando atenção, eu lia e ficava lembrando de coisas. E na aula de dança o mesmo, eu queria estar pensando nas coisas que tinha que fazer quando chegasse em casa, comecei a ficar preocupada com o Bruno...Mas eu parei e eu falei: Melissa, pára! Não é hora! Se concentra pq é uma vez sóque essa aula vai acontecer, e vc tem que levar essa energia e suportar tudo até quinta!Daí eu esqueci totalmente, e não olhei nenhuma vez no relógio! ^^ \o/

E só uma dúvida pairou...
Pq às vezes, quando a gente tá cheio de coisas na cabeça, a gente vai prum lugar, esquece delas, quando sai elas voltam? É a gente que quer ou nosso corpo? É involuntário ou a gente faz isso
pra mastigar e se auto-flagelar? Pq se a gente vai num lugar que nos ajuda a esquecer,
normalmente a gente deveria sair mais leve dali, claro que lembrando, mas sem aquele fardo
que a gente deixou antes de entrar na sala/cômodo/praça/palco. É estranho isso...



Bom...vou botar uma imagem aleatória, a primeira que tiver a fim de botar ou a primeira idéia que brotar na cabeça....



Tiras de papel celofane..hum...interessante..será que meu subconsciente deseja um presente?
A primeira coisa que veio na minha cabeça foi papel celofane...hahaha, que engraçado!

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