Redação de Português

Temas:

  • Eu me apresento
  • O que você espera de 2009
  • O que você quer fazer depois de sair da escola
  • Porque você não é o que os outros pensam que é
  • Qual sua posição em relação à morte

Escolha: TODOS.

Meu nome é Melissa, tenho 17 anos, nasci aos 30 de Janeiro de 1992 na zona norte de São Paulo. Sou loira, tenho olhos azuis, meço 1,65 m e peso 53 kilos.
Interesso-me muito pelas artes, pela história e pela atualidade, discuto com adultos e brinco com crianças. Gosto de pessoas inteligentes e bem-humoradas, sem pudores e preconceitos.
Namoro um moço chamado Bruno, de 18 anos, estuda Artes Cênicas na Unesp.
Meu maior defeito seria a incapacidade ou ainda a falta de habilidade de concretizar minha personalidade. Às vezes sou brava e séria, mas às vezes sou tranquila e brincalhona. Também me incomodo com pessoas que tentam me convencer de algo, sendo que elas não conhecem minha posição sobre o assunto. Mas minha maior qualidade seria quebrar essas barreiras e tentar concretizar, pouco a pouco, o que eu sou.
Meus pais me educaram num seio cristão, e aos 14 anos fui questionada se queria seguir nesta vida. Aceitei e levarei isso até o fim de meus dias.
Para o meu futuro, depois do Lycée, gostaria de entrar em uma faculdade de artes aqui em São Paulo, cursando música ou dança.
A música me interessa desde pequena, ouvindo os CD's do meu pai e quando cresci, meu gosto se abriu e vai desde o MPB ao rock dos anos 50 e música erudita.
A dança é uma paixão que estava guardada no meu coração de criança, e que ano passado se revelou intensa. Comecei e continuo fanzendo um curso de dança contemporânea e popular numa entidaade chamada Funsai, que atende aos jovens do bairro do ipiranga. Foi lá que eu percebi que tenho capacidade para fazer o que eu quiser na vida, onde se encontram meus melhores amigos e onde conheci meu senhor.
Para esse ano de 2009, gostaria de arranjar um emprego nas férias de Julho, como o fiz em 2008, trabalhei em uma loja de roupas femininas. Gostaria também de obter uma boa nota no BAC e viajar à praia com minha família em Outubro.
Eu não sou o que pensam que eu sou quando se trata da timidez. Fora da escola, um lugar onde me sinto severamente oprimida, sou alegre, espontânea, rio, conto piadas, brinco. Mas também discuto e zelo pelo respeito e paciência. Não sou mesquinha ou fútil. Meus valores são outros, por isso acreditam que sou tão 'pura' e dependente dos pais.
O fato é que ainda dependo destes últimos financeiramente e emocionalmente, portanto, os respeito como todo adolescente deveria fazer. Zelo para que todos meus próximos sejam escutados, e o que mais detesto é a injustiça e invasão de privacidade.
Descobri que tenho muita progesterona, um hormônio que quando liberado em grande quntidade faz a mulher chorar. Ao mesmo tempo que posso ser fria e conter minha raiva, posso ter ataques emotivos, por causas alegres ou tristes.
A morte para mim, assim como para todos, é um mistério, mas eu me fascino e ao mesmo tempo tenho medo. Esse medo ainda é natural, pois temos medo do novo, mas acredito que com o passar dos anos e a chegada da morte, perdemos esse medo. Tenho na verdade mais medo da vida do que da morte. Eu posso estar morta espiritualmente mas meu corpo ainda se move. Morrer da rotina da vida, do tédio do casamento, da perda de um ente querido, tudo isso me aflige mais do que a morte em si. Mas quando eu realmente peceber que a morte é lucro, porque vou para um lugar melhor, aí sim não temerei mais deixar essa vida.

Observação do Professor: A senhora revela muita vida interior, por trás de uma aparência reservada. Assim sua apresentação torna-se mais interessante do que se você fosse uma moça mais extrovertida.

Nota: 7,5

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