Acredita que me tiraram do sério quando mais de uma pessoa na mesma semana disse que eu sou muito séria?
Disseram para minha mãe que eu sou muito reservada, não expresso meus sentimentos, como se eu fosse reprimida dentro de casa, como se fizessem lavagem cerebral em mim. Ora,se realmente tivessem feito isso, eu seria amiga de ninguém porquê eu não exporia meus sentimentos, logo ninguém confiaria em mim. E se realmente tivessem feito lavagem cerebral, eu me trancaria no meu quarto, já que as coisas lá fora estão péssimas.
As pessoas ainda têm problemas em aceitar as diferenças. Quando uma pessoa não se enturma tão facilmente, quando ela não vai aos mesmos lugares que a maioria vai, quando seus gostos e estilo vão além do que a maioria vai, quando a pessoa fica na retaguarda sempre justamente para não se expor mais do que deve; as pessoas acham que ela tem algum problema na família, ou na escola, no trabalho, com os amigos, que o faz se reprimir, como se não fosse algo natural das pessoas ser mais tranqüilo. Mas claro que não, todo mundo tem que chegar falando alto, rindo, fazendo movimentos grandes. Aí sim você é tido com feliz, como uma pessoa que faz amizades facilmente e é um bom amigo.
As pessoas, para serem incluídas, precisam usar as mesmas roupas, ir aos mesmos lugares, comer e beber as mesmas coisas, ver os mesmos filmes, e, pior de tudo: ou ter as mesmas idéias, ou não ter idéias.
Desculpem-me, ma seria realmente legal todas as mulheres usarem a mesma Louis Vuitton ou a mesma Prada?Seria legal todos os meninos fazerem propaganda da Cavalera? Imaginem se todos fossem na mesma balada, ou no mesmo show, com exatamente a mesma roupa! Seríamos robôs! Programados, dependentes e presos ao nosso dono: a sociedade. É a sociedade que DITA (mesmo estando num páis democrático) o que as pessoas devem ser, como elas devem se vestir, como elas devem PENSAR! E quase todo mundo cai nessa ladainha falsa proposta pela sociedade.
Quase ninguém mais pára para refletir sobre o que é proposto pelo lugar onde vive. Aceitam. Simplesmente aceitam. O que eu não entendo é porque eles não se questionam sobre o que a sociedade lhes "oferece" (seria mais correto dizer "impõe") e se questionam sobre os dogmas religiosos, se questionam da existência de um Deus!
Deve ser muito difícil para essa maioria parar e refletir dois minutos sobre as imposiçõe da sociedade. Mas afinal, para quê se questionar, pelo menos eu estarei incluso, eu tô na moda!
Mas é aí que você se engana, pois tudo é passageiro, e a moda não escapa. Hoje você pode estar desfilando no USA Fashion Week, ser a Miss Universo, mas amanhã você vai ser considerada gorda, já que o 38 virou o 36 e o 40 virou 38 e quem passou do 38 é obeso. Sabe aquela blusa preta com strass e um decote lindo?
As pessoas ainda têm problemas em aceitar as diferenças. Quando uma pessoa não se enturma tão facilmente, quando ela não vai aos mesmos lugares que a maioria vai, quando seus gostos e estilo vão além do que a maioria vai, quando a pessoa fica na retaguarda sempre justamente para não se expor mais do que deve; as pessoas acham que ela tem algum problema na família, ou na escola, no trabalho, com os amigos, que o faz se reprimir, como se não fosse algo natural das pessoas ser mais tranqüilo. Mas claro que não, todo mundo tem que chegar falando alto, rindo, fazendo movimentos grandes. Aí sim você é tido com feliz, como uma pessoa que faz amizades facilmente e é um bom amigo.
As pessoas, para serem incluídas, precisam usar as mesmas roupas, ir aos mesmos lugares, comer e beber as mesmas coisas, ver os mesmos filmes, e, pior de tudo: ou ter as mesmas idéias, ou não ter idéias.
Desculpem-me, ma seria realmente legal todas as mulheres usarem a mesma Louis Vuitton ou a mesma Prada?Seria legal todos os meninos fazerem propaganda da Cavalera? Imaginem se todos fossem na mesma balada, ou no mesmo show, com exatamente a mesma roupa! Seríamos robôs! Programados, dependentes e presos ao nosso dono: a sociedade. É a sociedade que DITA (mesmo estando num páis democrático) o que as pessoas devem ser, como elas devem se vestir, como elas devem PENSAR! E quase todo mundo cai nessa ladainha falsa proposta pela sociedade.
Quase ninguém mais pára para refletir sobre o que é proposto pelo lugar onde vive. Aceitam. Simplesmente aceitam. O que eu não entendo é porque eles não se questionam sobre o que a sociedade lhes "oferece" (seria mais correto dizer "impõe") e se questionam sobre os dogmas religiosos, se questionam da existência de um Deus!
Deve ser muito difícil para essa maioria parar e refletir dois minutos sobre as imposiçõe da sociedade. Mas afinal, para quê se questionar, pelo menos eu estarei incluso, eu tô na moda!
Mas é aí que você se engana, pois tudo é passageiro, e a moda não escapa. Hoje você pode estar desfilando no USA Fashion Week, ser a Miss Universo, mas amanhã você vai ser considerada gorda, já que o 38 virou o 36 e o 40 virou 38 e quem passou do 38 é obeso. Sabe aquela blusa preta com strass e um decote lindo?
C-A-F-O-N-A, perdeu boy, agora é calça laranja, camisa verde e sapato azul com fivela bege. Veja, em pouco tempo você é excluído da sociedade, pq você não tem essa combinação de roupa.
E, aproveitando: a moda nem sempre nos leva à beleza. A moda nem sempre é bonita. Ou, mesmo você, odiando mais do que tudo a cor amarela, e sabendo ainda mais, que você não fica bem nessa cor, só por que está na moda você vai usar? Queria ver lançarem a moda de pendurar uma melancia no pescoço ou andar com uma faca presa na perna. Provavelmente ia reverberar muito, né?
Tudo isso para mostrar que não sou eu que sou muito diferente, mas são os outros que são muito iguais. E se as pessoas falam isso de mim, é por que elas não me conhecem.
E, aproveitando: a moda nem sempre nos leva à beleza. A moda nem sempre é bonita. Ou, mesmo você, odiando mais do que tudo a cor amarela, e sabendo ainda mais, que você não fica bem nessa cor, só por que está na moda você vai usar? Queria ver lançarem a moda de pendurar uma melancia no pescoço ou andar com uma faca presa na perna. Provavelmente ia reverberar muito, né?
Tudo isso para mostrar que não sou eu que sou muito diferente, mas são os outros que são muito iguais. E se as pessoas falam isso de mim, é por que elas não me conhecem.
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